Músicas francesas

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O soldado

Florent Pagny é um cantor e compositor francês de grande sucesso. Nascido em 1961, aos 16 anos abandona a escola e deixa sua cidade para tentar a vida de artista em Paris. Sua carreira começa no cinema e televisão nos anos 80. Em 87 compõe sua primeira canção “N´importe quoi” que obtém grande sucesso. Com altos e baixos, sua carreira pode ser considerada vencedora, tendo vendido no total mais de 15 milhões de discos. Hoje vamos estudar uma de suas canções de 2013, “Le soldat” composta por Calogero (música) e Marie Bestide (texto).   A l’heure où la nuit passe au milieu des tranchées, Ma très chère Augustine, je t’écris sans tarder, Le froid pique et me glace et j’ai peur de tomber. Je ne pense qu’à toi, Mais je suis un soldat. Mais surtout ne t’en fais pas, Je serai bientôt là. Et tu seras fière de moi. A l’heure où la guerre chasse des garçons par milliers, Si loin de la maison et la fleur au canon. Ces autres que l’on tue sont les mêmes que moi. Mais je ne pleure pas, Car je suis un soldat Mais surtout ne t’en fais pas, Je serai bientôt là Et tu seras fière de moi. A l’heure où la mort passe dans le fleuve à mes pieds, De la boue qui s’en va des godasses et des rats. Je revois tes yeux clairs, j’essaie d’imaginer L’hiver auprès de toi, Mais je suis un soldat, Je ne sens plus mes bras, Tout tourne autour de moi, Mon Dieu sors moi de là. Ma très chère Augustine, j’aimerais te confier Nos plus beaux souvenirs et nos enfants rêvés. Je crois pouvoir le dire nous nous sommes aimés. Je t’aime une dernière fois. Je ne suis qu’un soldat. Non je ne reviendrai pas. Je n’étais qu’un soldat. Prends soin de toi.   Na hora em que a noite passa no meio das trincheiras, Minha caríssima Augustine, eu lhe escrevo sem demora, O frio pica e me congela e tenho medo de cair. Só penso em você, Mas sou um soldado. Mas não se preocupe, Em breve estarei aí. E você terá orgulho de mim. Na hora em que a guerra caça milhares de rapazes, Tão longe de casa e com a flor no canhão Esses outros que estão sendo mortos são os mesmos que eu. Mas não estou chorando, Pois sou um soldado Mas não se preocupe Estarei em breve aí E você terá orgulho de mim. Na hora em que a morte passa no rio a meus pés, Lama que sai dos calçados e os ratos. Revejo seus olhos claros, tento imaginar O inverno a seu lado, Mas sou um soldado, Não sinto mais meus braços Está tudo girando a minha volta, Meu Deus tire-me daqui. Minha caríssima Augustine, gostaria de lhe confiar Nossas mais lindas lembranças e nossos filhos sonhados. Creio poder dizer que nós nos amamos. Te amo uma última vez. Sou somente um soldado. Não, não voltarei. Eu era somente um soldado. Se cuide.

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Como é linda a vida!

Jean Ferrat, nascido Jean Tenenbaum (1930 – 2010), foi um cantor,  compositor e poeta francês muito famoso e premiado. Judeu, de pais russos, era um artista engajado politicamente, mas sem perder o romantismo, como você vai perceber nesta canção de 1966.   Que c’est beau la vie   Le vent dans tes cheveux blonds Le soleil à l’horizon Quelques mots d’une chanson Que c’est beau, c’est beau la vie   Un oiseau qui fait la roue Sur un arbre déjà roux Et son cri par dessus tout Que c’est beau, c’est beau la vie.   Tout ce qui tremble et palpite Tout ce qui lutte et se bat Tout ce que j’ai cru trop vite À jamais perdu pour moi   Pouvoir encore regarder Pouvoir encore écouter Et surtout pouvoir chanter Que c’est beau, c’est beau la vie.   Le jazz ouvert dans la nuit Sa trompette qui nous suit Dans une rue de Paris Que c’est beau, c’est beau la vie.   La rouge fleur éclatée D’un néon qui fait trembler Nos deux ombres étonnées Que c’est beau, c’est beau la vie.   Tout ce que j’ai failli perdre Tout ce qui m’est redonné Aujourd’hui me monte aux lèvres En cette fin de journée   Pouvoir encore partager Ma jeunesse, mes idées Avec l’amour retrouvé Que c’est beau, c’est beau la vie   Pouvoir encore te parler Pouvoir encore t’embrasser Te le dire et le chanter Oui c’est beau, c’est beau la vie.   Como é linda a vida   O vento em seus cabelos loiros O sol no horizonte Algumas palavras de uma canção Como é linda a vida Um pássaro que faz a roda Numa árvore já ruiva E seu grito acima de tudo Como é linda, como é linda a vida   Tudo o que treme e palpita Tudo o que luta e batalha Tudo em que acreditei rápido demais Perdido para sempre para mim   Poder ainda olhar Poder ainda escutar E acima de tudo poder cantar Como é linda, como é linda a vida   O jazz aberto na noite Seu trompete que nos segue Nas ruas de Paris Como é linda, como é linda a vida   A flor vermelha estourada De um neon que faz tremer Nossas duas sombras surpresas Como é linda, como é linda a vida   Tudo o que eu quase perdi Tudo que me é devolvido Hoje me sobe aos lábios Neste final de dia   Poder ainda compartilhar Minha juventude, minhas ideias Com o amor reencontrado Como é linda, como é linda a vida   Poder ainda falar com você Poder ainda lhe beijar Dizer isso a você além de cantá-lo Sim é linda, é linda a vida

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Je suis une femme amoureuse

De origem pobre, aos dezoito anos, em 21 de novembro de 1965, Mireille Mathieu participa de um concurso de calouros, no programa Télé Dimanche. O público prefere outra candidata, mas, para sorte de Mireille, o famoso empresário Johnny Stark assiste à apresentação e aposta em Mireille. Seu primeiro disco, em 45 rotações, vendeu mais de um milhão de cópias, com as músicas Mon credo, C’est ton nom, Qu’elle est belle e Le funambule. Mireille foi durante décadas a cantora preferida dos franceses. A canção de hoje é linda e muito útil para você que está aprendendo o francês. Le temps qui court comme un fou Aujourd’hui voilà qu’il s’arrête sur nous Tu me regardes et qui sait si tu me vois Mais moi je ne vois que toi Je n’ai plus qu’une question Tes yeux mes yeux Et je chante ton nom Si quelqu’un d’autre venait Je l’éloignerais et je me défendrais   Je suis une femme amoureuse Et je brûle d’envie de dresser autour de toi Les murs de ma vie C’est mon droit de t’aimer Et de vouloir te garder Par dessus tout   Hier aujourd’hui demain Comptent un seul jour quand tu prends ma main C’est comme un plan fabuleux tracé là-haut Pour l’amour de nous deux Qu’on soit ensemble longtemps Ou séparés par des océans Si un danger survenait Je l’éloignerais et je me défendrais   Je suis une femme amoureuse Et je brûle d’envie de dresser autour de toi Les murs de ma vie C’est mon droit de t’aimer Et de vouloir te garder Par dessus tout   Je suis une femme amoureuse Et je te parle clair, et tu dois savoir Ce qu’une femme peut faire C’est mon droit de t’aimer Et de vouloir te garder   Je suis une femme amoureuse Et je brûle d’envie de dresser autour de toi Les murs de ma vie C’est mon droit de t’aimer Et de vouloir te garder Et de vouloir te garder   O tempo que corre como louco Eis que hoje para sobre nós Você me olha e quem sabe se me vê Mas eu só vejo você Só me resta uma pergunta Seus olhos meus olhos E eu canto seu nome Se alguém mais viesse Eu o afastaria e me defenderia   Sou uma mulher apaixonada E queimo de desejo de levantar a sua volta Os muros da minha vida É meu direito de amar você E de querer lhe guardar Acima de tudo   Ontem hoje amanhã Somam um só dia quando você pega minha mão É como um plano fabuloso traçado lá em cima Para o amor de nós dois Que a gente esteja juntos muito tempo Ou separados por oceanos Se um perigo acontecesse Eu o afastaria e me defenderia   Sou uma mulher apaixonada E queimo de desejo de levantar a sua volta Os muros de minha vida É meu direito lhe amar E querer lhe guardar Acima de tudo   Eu sou uma mulher apaixonada E lhe falo claramente, e você deve saber O que uma mulher pode fazer É meu direito lhe amar E querer lhe guardar   Eu sou uma mulher apaixonada E queimo de desejo de levantar a sua volta Os muros da minha vida É meu direito lhe amar E querer lhe guardar E querer lhe guardar

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Agora, eu sei

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=orDR4JA91F4″ align=”center”][vc_column_text]Jean Gabin nasceu no início do século 20 e morreu nos anos 70. Foi considerado o maior ator francês de sua época e atuou em mais de cem filmes. Já mais velho, quase no fim de sua vida, nos anos 70, Jean Gabin lançou uma música que deu a volta ao mundo. É essa que você estuda hoje. “Maintenant, je sais”, “Agora, eu sei”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text][/vc_column_text][vc_column_text]Quand j’étais gosse, haut comme trois pommes,   J’parlais bien fort pour être un homme   J’disais, je sais, je sais, je sais, je sais   C’était l’début, c’était l’printemps   Mais quand j’ai eu mes 18 ans   J’ai dit, je sais, ça y est, cette fois je sais   Et aujourd’hui, les jours où je m’retourne   J’regarde la terre où j’ai quand même fait les 100 pas   Et je n’sais toujours pas comment elle tourne !   Vers 25 ans, j’savais tout : l’amour, les roses, la vie, les sous   Tiens oui l’amour ! J’en avais fait tout le tour !   Et heureusement, comme les copains, j’avais pas mangé tout mon pain :   Au milieu de ma vie, j’ai encore appris.   C’que j’ai appris, ça tient en trois, quatre mots :   “Le jour où quelqu’un vous aime, il fait très beau,   j’peux pas mieux dire, il fait très beau !”   C’est encore ce qui m’étonne dans la vie,   Moi qui suis à l’automne de ma vie   On oublie tant de soirs de tristesse   Mais jamais un matin de tendresse !   Toute ma jeunesse, j’ai voulu dire je sais   Seulement, plus je cherchais, et puis moins j’savais   Il y a 60 coups qui ont sonné à l’horloge   Je suis encore à ma fenêtre, je regarde, et j’m’interroge ?   Maintenant je sais, je sais qu´on ne sait jamais !   La vie, l’amour, l’argent, les amis et les roses   On ne sait jamais le bruit ni la couleur des choses   C’est tout c’que j’sais ! Mais ça, j’le sais… ![/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]0 Quando eu era moleque, alto como três maçãs,   Falava bem alto para ser um homem   Eu dizia, eu sei, eu sei, eu sei, eu sei   Era o início, era primavera   Mas quando eu tive meus 18 anos   Eu disse, eu sei, pronto, dessa vez eu sei   E hoje, nos dias que eu me viro,   Olho a terra onde fiz os 100 passos   E ainda não sei como ela gira!   Lá pelos 25 anos, eu sabia tudo: o amor, as rosas, a vida, o dinheiro   Sim, o amor! Eu tinha entendido tudo!   E felizmente, como os amigos, eu não tinha comido todo meu pão:   No meio da minha vida, ainda aprendi.   O que aprendi, cabe em três, quatro palavras:   “No dia em que alguém te ama, o tempo fica lindo,   Não dá para expressar melhor, o tempo fica lindo!”   É ainda o que me surpreende na vida,   Eu que estou no outono da minha vida   A gente esquece tantas noites de tristeza   Mas nunca uma manhã de carinho!   Durante toda minha juventude, eu quis dizer “Eu sei”   Só que quanto mais eu procurava, menos eu sabia   Sessenta badaladas tocaram no relógio   Ainda estou na minha janela, eu olho e me pergunto   Agora eu sei que a gente nunca sabe!   A vida, o amor, os amigos e as rosas   Nunca se sabe o barulho ou a cor das coisas,   É tudo o que eu sei! Mas isso eu sei…![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][/vc_column][/vc_row]

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Hier encore

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Charles Aznavour é armênio, refugiado na França, e considerado um dos maiores compositores e cantores francês. Suas canções são conhecidas no mundo todo. Essa canção de hoje foi lançada em 1964. Esperamos que você aproveite para melhorar ainda mais seu francês.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=ZeZmx3KBwfY” align=”center”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Hier encore j’avais vingt ans Je caressais le temps Et jouais de la vie Comme on joue de l’amour Et je vivais la nuit Sans compter sur mes jours Qui fuyaient dans le temps J’ai fait tant de projets qui sont restés en l’air J’ai fondé tant d’espoirs qui se sont envolés Que je reste perdu ne sachant où aller Les yeux cherchant le ciel, mais le cœur mis en terre   Hier encore j’avais vingt ans Je gaspillais le temps En croyant l’arrêter Et pour le retenir même le devancer Je n’ai fait que courir Et me suis essoufflé Ignorant le passé conjuguant au futur Je précédais de moi, toutes conversations Et donnais mon avis que je voulais le bon Pour critiquer le monde avec désinvolture   Hier encore j’avais vingt ans Mais j’ai perdu mon temps A faire des folies Qui ne me laissent au fond Rien de vraiment précis Que quelques rides au front Et la peur de l’ennui Car mes amours sont mortes avant que d’exister Mes amis sont partis et ne reviendront pas Par ma faute j’ai fait le vide autour de moi Et j’ai gâché ma vie et mes jeunes années Du meilleur et du pire En jetant le meilleur J’ai figé mes sourires Et j’ai glacé mes pleurs Où sont-ils à présent À présent mes vingt ans ? [/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Ontem ainda , eu tinha vinte anos Acariciava o tempo E brincava de viver Como se brinca de amar E vivia a noite Sem considerar meus dias Que fugiam no tempo Eu fiz tantos projetos que ficaram no ar Alimentei tantas esperanças que bateram asas Que permaneço perdido sem saber aonde ir Os olhos procurando o Céu, mas o coração enterrado   Ontem ainda eu tinha vinte anos Desperdiçava o tempo Acreditando que o fazia parar E para retê-lo, e até ultrapassá-lo Eu só fiz correr E perdi o fôlego Ignorando o passado, conjugando no futuro Eu precedia de mim qualquer conversação E dava minha opinião que eu queria a melhor Para criticar o mundo com desenvoltura   Ontem ainda eu tinha vinte anos Mas perdi meu tempo A cometer loucuras Que não me deixam no fundo Nada de realmente concreto Além de algumas rugas na testa E o medo do tédio Porque meus amores morreram antes de existir Meus amigos partiram e não retornarão Por minha culpa eu criei o vazio em torno a mim E estraguei minha vida e meus anos de juventude Do melhor e do pior Descartando o melhor Imobilizei meus sorrisos E congelei meus choros Onde estão agora, Agora meus vinte anos?[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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Au clair de la lune

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Essa é a canção que todo pequeno francês aprende antes de entrar na escola. É a porta de entrada para a cultura coletiva francófona. Foi criada no século XVIII mas sua origem é desconhecida. A canção tem quatro estrofes, mas a maioria de nós só aprendeu as duas primeiras. Escolhemos essa canção para você praticar seu francês. Vamos lá?[/vc_column_text][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=IYLTc3tGdzc”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Au clair de la lune, mon ami Pierrot, Prête-moi ta plume, pour écrire un mot. Ma chandelle est morte, je n’ai plus de feu. Ouvre-moi ta porte, pour l’amour de Dieu.   Au clair de la lune, Pierrot répondit : « Je n’ai pas de plume, je suis dans mon lit. Va chez la voisine, je crois qu’elle y est, Car dans sa cuisine, on bat le briquet. »   Au clair de la lune, s’en fut Arlequin Frapper chez la brune. Elle répond soudain : « Qui frappe de la sorte ? Il dit à son tour : — Ouvrez votre porte, pour le Dieu d’Amour ! »   Au clair de la lune, on n’y voit qu’un peu. On chercha la plume, on chercha du feu. En cherchant d’la sorte, je n’sais c’qu’on trouva. Mais je sais qu’la porte sur eux se ferma.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]À luz do luar, meu amigo Pierrot, empresta-me tua pluma para escrever um bilhete. Minha vela morreu, eu não tenho fogo. Abra-me tua porta, pelo amor de Deus   À luz do luar, Pierrot respondeu: “Eu não tenho pluma, estou na minha cama. Vá na casa da vizinha, acho que ela está lá Pois na sua cozinha, estão acendendo o fogo“.   Sob a claridade da lua, foi-se Arlequin Bater na casa da morena. Ela responde, de repente: Quem bate desse jeito? Ele diz, por sua vez: Abra sua porta, pelo Deus de Amor.   À luz do luar, só se enxerga um pouco, Procuraram a pluma, procuraram fogo. Procurando desse jeito, não sei o que acharam Mas sei que a porta se fechou atrás deles.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][/vc_column][/vc_row]

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La question

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/suHf_o5RQ-Q”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Françoise Hardy faz sucesso há mais de 50 anos. E continua linda e ativa até os dias de hoje (foto). Ela encanta o mundo desde 1971 com essa linda canção que escolhemos para você estudar. Ouça ela cantar lendo a letra em francês. E depois tire suas dúvidas com a tradução.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]La question Je ne sais pas qui tu peux être Je ne sais pas qui tu espères Je cherche toujours à te connaître Et ton silence trouble mon silence   Je ne sais pas d’où vient le mensonge Est-ce de ta voix qui se tait Les mondes où malgré moi je plonge Sont comme un tunnel qui m’effraie   De ta distance à la mienne On se perd bien trop souvent Et chercher à te comprendre C’est courir après le vent   Je ne sais pas pourquoi je reste Dans une mer où je me noie Je ne sais pas pourquoi je reste Dans un air qui m’étouffera   Tu es le sang de ma blessure Tu es le feu de ma brûlure Tu es ma question sans réponse Mon cri muet et mon silence[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]A pergunta Eu não sei quem você pode ser Eu não sei o que você espera Eu procuro sempre conhecê-lo E o teu silêncio perturba o meu silêncio   Eu não sei de onde vem a mentira Será da sua voz que se cala? Os mundos onde mergulho contra a minha vontade São como um túnel que me assusta   Da tua distância até a minha Nos perdemos frequentemente E procurar compreendê-lo É como correr atrás do vento   Eu não sei porque permaneço Dentro de um mar onde me afogo Eu não sei porque continuo Nesse ar que me asfixia   Você é o sangue da minha ferida Você é o fogo da minha queimadura Você é minha pergunta sem resposta Meu grito mudo e o meu silêncio[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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Je l´ aime à mourir

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Francis Cabrel é um dos mais amados cantores e compositores da França. Nascido em 1953, ele vem de uma família operária. Seu ídolo Bob Dylan inspira suas criações. Após alguns prêmios em festivais regionais, Francis Cabrel torna-se famoso no final dos anos 70. Um de seus maiores sucessos é essa canção que você estuda hoje.[/vc_column_text][vc_video link=”https://youtu.be/XHVqKqmbhFA”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]je l´aime à mourir Moi je n’étais rien Et voilà qu’aujourd’hui Je suis le gardien Du sommeil de ses nuits Je l’aime à mourir Vous pouvez détruire Tout ce qu’il vous plaira Elle n’a qu’à ouvrir L’espace de ses bras Pour tout reconstruire Pour tout reconstruire Je l’aime à mourir Elle a gommé les chiffres Des horloges du quartier Elle a fait de ma vie Des cocottes en papier Des éclats de rire Elle a bâti des ponts Entre nous et le ciel Et nous les traversons À chaque fois qu’elle Ne veut pas dormir Ne veut pas dormir Je l’aime à mourir Elle a dû faire toutes les guerres Pour être si forte aujourd’hui Elle a dû faire toutes les guerres De la vie Et l’amour aussi Elle vit de son mieux Son rêve d’opaline Elle danse au milieu Des forêts qu’elle dessine Je l’aime à mourir Elle porte des rubans Qu’elle laisse s’envoler Elle me chante souvent Que j’ai tort d’essayer De les retenir De les retenir Je l’aime à mourir Pour monter dans sa grotte Cachée sous les toits Je dois clouer des notes À mes sabots de bois Je l’aime à mourir Je dois juste m’asseoir Je ne dois pas parler Je ne dois rien vouloir Je dois juste essayer De lui appartenir De lui appartenir Je l’aime à mourir Elle a dû faire toutes les guerres Pour être si forte aujourd’hui Elle a dû faire toutes les guerres De la vie, et l’amour aussi Moi je n’étais rien Et voilà qu’aujourd’hui Je suis le gardien Du sommeil de ses nuits Je l’aime à mourir Vous pouvez détruire Tout ce qu’il vous plaira Elle n’aura qu’à ouvrir L’espace de ses bras Pour tout reconstruire Pour tout reconstruire Je l’aime à mourir[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Eu a amo até a morte Eu não era nada e olha só hoje Eu sou o guardião do sono de suas noites Eu a amo até a morte Você pode destruir tudo o que você quiser Ela só tem de abrir o espaço dos seus braços Para tudo reconstruir Para tudo reconstruir Eu a amo até a morte Ela apagou os números dos relógios do bairro Ela fez da minha vida dobraduras de papel gargalhadas Ela construiu pontes entre nós e o céu E nos a atravessamos toda vez que ela Não quer dormir Não quer dormir Eu a amo até a morte Ela deve ter feito todas as guerras Para ser tão forte assim hoje em dia Ela deve ter feito todas as guerras Da vida e amor também Ela vive o seu melhor Seu sonho de opalina Ela dança no meio das florestas que ela desenha Eu a amo até a morte Ela usa umas fitas que ela deixa voar Ela muitas vezes canta para mim que estou errado em tentar segurá-las segurá-las Eu a amo até a morte Para entrar em sua caverna escondida sob o telhado Eu tenho que pregar notas aos meus tamancos de madeira Eu a amo até a morte Eu só preciso me sentar não devo falar não devo querer nada eu só tenho que tentar Pertencer a ela Pertencer a ela Eu a amo até a morte Ela deve ter feito todas as guerras Para ser tão forte assim hoje em dia Ela deve ter feito todas as guerras Da vida… e amor também Eu não era nada e olha só hoje Eu sou o guardião do sono de suas noites Eu a amo até a morte Você pode destruir tudo o que você quiser Ela só terá de abrir o espaço dos seus braços Para tudo reconstruir Para tudo reconstruir Eu a amo até a morte[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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“Comme ci comme ça” de ZAZ

Isabelle Geffroy (nascida em 1 de maio de 1980 em Tours na França), mais conhecida pelo nome artístico Zaz, é uma cantora francesa que mescla música francesa com o gypsy jazz. Ela ficou famosa com sua canção “Je veux”, tema de seu primeiro álbum, “Zaz”, que foi lançado em 10 de maio de 2010. A canção que você vai estudar hoje é de 2013 e se chama “Comme ci comme ça”. On veut faire de moi Querem fazer de mim C’que je ne suis pas Aquilo que não sou Mais je poursuis ma route Mas eu persigo minha estrada Et je me perdrai pas, c´est comme ça E eu não vou me perder, é assim Vouloir à tout prix me changer Querer a qualquer custo me mudar Et au fil du temps m´ôter ma liberté E com o tempo tirar minha liberdade Heureusement j´ai pu faire autrement Felizmente eu pude fazer de outra maneira J´ai choisi d´être moi tout simplement Eu escolhi ser eu simplesmente Je suis comme ci et ça me va Eu sou assim e pra mim tá certo Vous ne me changerez pas Você não me mudará Je suis comme ça et c´est tant pis Eu sou assim e só lamento Je vie sans vis-à-vis Eu vivo sem dar satisfações Comme ci comme ça sans interdit Mais ou menos assim, sem proibições On ne m´empêchera pas de suivre mon chemin Ninguém me impedirá de seguir o meu caminho Et de croire en mes mains E de acreditar nas minhas mãos  Écoute, écoute-la, cette petite voix Escute, escute-a, essa pequena voz Écoute-la bien, elle guide tes pas Escute-a bem, ela guia os teus passos  Avec elle tu peux t´échapper Com ela você pode escapar Aux rêves des autres qu´on voudrait t´imposer Dos sonhos dos outros que quiserem te impor Ces mots-lá ne mentent pas Essas palavras não mentem Non, c´est ton âme qui chante Não, é a tua alma que canta Ta mélodie à toi Tua própria melodia Je suis comme ci et ça me va Eu sou assim e pra mim está certo Vous ne me changerez pas Você não vai me mudar Je suis comme ça et c´est tant pis Eu sou assim e só lamento Je vie sans vis-à-vis Eu vivo sem dar satisfações Comme ci comme ça sans interdit Mais ou menos assim, sem proibições On ne m´empêchera pas de suivre mon chemin Ninguém me impedirá de seguir meu caminho Et de croire en mes mains E de crer nas minhas mãos  Si c´est ça, c´est assez, c´est ainsi Sim é isso, basta, é desse jeito C’est comme ci comme ça É mais ou menos isso Ça se sait ça, c´est sûr, on sait ça Isso se sabe, é certo, sabe-se disso C’est comme ça comme ci É mais ou menos isso Si c´est ça, c´est assez, c´est ainsi Sim é isso, basta, é desse jeito C’est comme ci comme ça É mais ou menos assim Ça se sait ça, c´est sûr, on sait ça Isso se sabe, é certo, sabe-se disso C’est comme ça comme ci É mais ou menos isso Je suis comme ci et ça me va Eu sou assim e pra mim está certo Vous ne me changerez pas Você não me mudará Je suis comme ça et c´est ainsi Eu sou assim e é isso Je vie sans vis-à-vis Eu vivo assim sem dar satisfações Comme ci comme ça sans peur de vouloir Mais ou menos assim, sem medo de querer On ne m´empêchera pas de suivre mon chemin Ninguém me impedirá de seguir meu caminho Créer ce qui me fait du bien Criar o que me faz bem Je suis comme ci Eu sou assim Comme ci comme ça Mais ou menos assim Comme ça comme ci Mais ou menos assim Vous ne m´empêcherez pas de suive mon chemin Você não me impedirá de seguir meu caminho Créer ce qui me fait du bien Criar o que me faz bem De suivre mon chemin Deseguir meu caminho Et de croire en mes mains E acreditar em minhas mãos Si c´est ça, c´est assez, c´est ainsi Sim é isso, basta, é desse jeito C’est comme ci comme ça É mais ou menos assim (tradução Paulo Oliveira)

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Não me deixe

[vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=i2wmKcBm4Ik”][vc_column_text]Jacques Brel nasceu na Bélgica em 1929 mas foi Paris que o abraçou como estrela da música e mais tarde do teatro e cinema. Deixou dezenas de canções eternas conhecidas por sua poesia e é mundialmente famoso. Uma de suas mais lindas canções é essa “Ne me quitte pas” que escolhemos para você treinar seu ouvido e sua compreensão do francês.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Francês Ne me quitte pas Il faut oublier Tout peut s’oublier Qui s’enfuit déjà Oublier le temps Des malentendus et le temps perdu À savoir comment Oublier ces heures Qui tuaient parfois à coups de pourquoi Le cœur du bonheur Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Moi je t’offrirai Des perles de pluie Venues de pays où il ne pleut pas Je creuserai la terre jusqu’après ma mort Pour couvrir ton corps d’or et de lumière Je ferai un domaine Où l’amour sera roi, où l’amour sera loi Où tu seras reine Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Je t’inventerai Des mots insensés Que tu comprendras Je te parlerai De ces amants-là Qui ont vu deux fois leur cœurs s’embraser Je te raconterai l’histoire de ce roi mort De n’avoir pas pu te rencontrer Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas On a vu souvent Rejaillir le feu D’un ancien volcan Qu’on croyait trop vieux Il est, paraît-il Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu’un meilleur avril Et quand vient le soir Pour qu’un ciel flamboie Le rouge et le noir ne s’épousent-ils pas? Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas   Ne me quitte pas Je ne vais plus pleurer Je ne vais plus parler Je me cacherai là À te regarder danser et sourire et À t’écouter chanter et puis rire Laisse-moi devenir l’ombre de ton ombre L’ombre de ta main L’ombre de ton chien Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas[/vc_column_text][vc_column_text][/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Português Não me deixe É preciso esquecer Tudo pode ser esquecido Que já escapa Esquecer o tempo Dos mal-entendidos e o tempo perdido Tentando saber como Esquecer essas horas Que às vezes matavam a golpes de porquê O coração da felicidade Não me deixe     Eu te oferecerei Pérolas de chuva Vindas de países onde não chove Eu cavarei a terra até após a minha morte Para cobrir o seu corpo De ouro e de luzes Eu farei um reino Onde o amor será rei Onde o amor será lei Onde você será rainha Não me deixe     Não me deixe Eu inventarei para você Palavras sem sentido Que você compreenderá Eu te falarei Sobre os amantes Que viram duas vezes Seus corações se incendiar Eu te contarei a história deste rei morto por não ter podido Te encontrar Não me deixe   Muitas vezes vimos Ressurgir o fogo Do vulcão antigo Que pensávamos estar velho demais Dizem que existem Terras queimadas Onde nasce mais trigo Do que num melhor Abril E quando vem a noite Para que o céu flameja Não é que o vermelho e o negro Se casam? Não me deixe   Não me deixe Não vou mais chorar Não vou mais falar Me esconderei aqui Para te contemplar Dançar e sorrir E para te ouvir Cantar e depois rir Deixe que eu me torne A sombra de sua sombra A sombra de sua mão A sombra de seu cão Não me deixe[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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