Cultura francesa

Cultura francesa

“Zut alors!”

Essa é uma exclamação tipicamente francesa que você vai ouvir mais do que qualquer outra. Ela significa que alguma coisa não vai bem e contém algo de inesperado, como em português a gente diria “caramba” ou “droga”. É familiar e informal mas nada que comprometa se você a usar numa situação mais formal.

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“L’apéro”

Na França é muito comum convidar os amigos e/ou a família para um “apéro” (aperitivo) em casa. É um ótimo momento para estar com as pessoas queridas, beber juntos e comer uns belisquetes. No geral é algo improvisado, sem excessos. Uma garrafa de vinho (o que pode ser bom e barato na França) e um “saucisson” (salame típico francês) geralmente são o suficiente para um “apéro”. Nesse aspecto, a cultura francesa é bem simples e o que prevalece é o momento passado entre amigos/família. Vamos ver a seguir uma historinha sobre um convite para um “apéro”, para você ir treinando, quem sabe você vai participar de um em breve?

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Le Procope, desde 1686 em Paris

Fundado em 1686 pelo italiano Francesco Procopio Dei Coltelli, esse restaurante mítico é o mais antigo café de Paris. Seu sucesso foi imediato pois Procópio trouxe o sorvete da Italia e não era algo que se conhecesse na Paris da época. Desde muito cedo, o restaurante se especializou no que se chama de Cuisine Bourgeoise em contraposição à cozinha dos camponeses, e suas receitas seguem até hoje sendo servidas e aplaudidas. Não perca o tiramisu também trazido por Procópio da Itália. Em 1687 uma feliz coincidência leva o grupo de atores do Rei, a troupe de Molière, a se instalar no edifício em frente ao estabelecimento (ficou ali até 1770) e transformou o estabelecimento numa espécie de antessala do teatro, garantindo-lhe, por mais de 200 anos, um excelente movimento. Com essa conexão com o público que frequentava o teatro, o ar respirado no Le Procope passou a ser cheio de literatura e ciência. Molière, La Fontaine, Racine, Regnard entre outros faziam parte dos frequentadores que iam até lá para ver e serem vistos, ou ainda ler o La Gazette e Le Mercure Galant, se informar ou comentar os fatos políticos e sociais dessa segunda metade do século 17. A decoração lembra cada momento da história durante três séculos. Sua fachada exibe as grandes figuras das Luzes. É conhecido como restaurante-museu e como transmissor autêntico da cozinha burguesa francesa. Em 1962, foi tombado como Monumento Histórico. No século 18, o local era o predileto dos filósofos das Luzes. Conta-se que Diderot teria escrito ali partes de sua famosa Encyclopédie. Voltaire, Rousseau, Molière, entre outros, frequentaram o Le Procope como sua segunda casa. E pasmem! Benjamin Franklin também! Considerado centro nevrálgico da Revolução francesa, ele atraiu ao longo do tempo personalidades como Victor Hugo, George Sand e até mesmo Napoleão que deixou seu chapéu como garantia de pagamento. Como o chapéu ainda se encontra lá, pressupõe-se que ele não tenha pago a conta. Les Lumières (As Luzes) são um movimento cultural, filosófico, literário e intelectual, nascido na Europa no século 17 e que influenciou os revolucionários americanos e franceses no século seguinte. Baseado nos valores de tolerância, liberdade e igualdade, o Movimento enaltecia a razão em detrimento da fé e das crenças, e a burguesia, em detrimento da realeza e do clero. Os grandes representantes franceses das Luzes na França do século 18 foram Voltaire, Montesquieu, Diderot e Jean-Jacques Rousseau. Em sua próxima viagem a Paris, não deixe de conhecer. Reserve antes. Le Procope: 13 Rue de l’Ancienne Comédie, 6ème arrondissement, Metrô Odeon – Site: www.procope.com

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La Tour Eiffel – A Grande Dama de Paris

Hoje, inauguramos uma nova categoria em nosso blog de francês: a Cultura francesa. E para começar vamos contar a história da nossa Grande Dama e de seu criador Gustavo Eiffel. Assim quando você for visitá-la, já a conhecerá um pouco! Além disso, é uma ótima ocasião de ler em francês.

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