Alphonse Daudet, nascido em Nîmes em 1840 e morto em Paris em 1897, é um dos autores estudados nas escolas na França, ao lado de Beaudelaire, Prévert, Victor Hugo, por exemplo. Destacamos, para você que aprende o francês, um trecho do conto “La chèvre de M.Seguin” que quem cursou o ensino fundamental na França estudou com certeza. Vamos a ele! M. Seguin n’avait jamais eu de bonheur avec ses chèvres. Il les perdait toutes de la même façon : Un beau matin, elles cassaient leur corde, s’en allaient dans la montagne, et là-haut le loup les mangeait. Ni les caresses de leur maître, ni la peur du loup, rien ne les retenait. C’était, paraît-il, des chèvres indépendantes, voulant à tout prix le grand air et la liberté. O Sr. Seguin nunca havia sido feliz com suas cabras. Ele as perdia todas do mesmo jeito: numa bela manhã, elas arrebentavam suas cordas, partiam para a montanha, e lá em cima o lobo as comia. Nem as carícias de seu dono, nem o medo do lobo, nada as detinha. Eram – dizia-se – cabras independentes, querendo a todo custo o ar livre e a liberdade. Le brave M. Seguin, qui ne comprenait rien au caractère de ses bêtes, était consterné. Il disait : – C’est fini ; Les chèvres s’ennuient chez moi, je n’en garderai pas une. Cependant, il ne se découragea pas, et, après avoir perdu six chèvres de la même manière, il en acheta une septième ; seulement cette fois il eut soin de la prendre toute jeune, pour qu’elle s’habitue mieux à demeurer chez lui. O bom Sr. Seguin, que não entendia nada sobre o gênio de seus bichos, estava consternado. Ele dizia: – Acabou; as cabras ficam entediadas na minha casa, não ficarei com nenhuma. Entretanto, ele não desanimou, e após ter perdido seis cabras da mesma maneira, ele comprou uma sétima; só que dessa vez ele cuidou de pegar uma bem jovem, para que ela se acostumasse melhor a morar em sua casa. Ah ! Qu’elle était jolie la petite chèvre de M. Seguin. Qu’elle était jolie avec ses yeux doux, sa barbiche de sous-officier, ses sabots noirs et luisants, ses cornes zébrées et ses longs poils blancs qui lui faisaient une houppelande ! et puis docile, caressante, se laissant traire sans bouger, sans mettre son pied dans l’écuelle ; Un amour de petite chèvre. Ah! Como era bonita a cabrinha do Sr. Seguin. Como era bonita com seus olhos doces, sua barbicha de sub-oficial, seus cascos pretos e brilhantes, seus chifres zebrados e seus longos pelos brancos que lhe faziam uma capa! e dócil, carinhosa, deixando-se ordenhar sem se mexer, sem colocar o pé na tigela; Um amor de cabrinha.