Le petit chat est mort

Com 23 álbuns e quase 20 milhões de cópias vendidas, Renaud é um dos cantores francófonos mais populares. Nascido em Paris em 1952, ele usa suas músicas para criticar a sociedade. Sua linguagem é bastante popular, com muita gíria e muita poesia. Aprecie sem moderação!

 

Va donc pas pleurer

Il se baladait peinard

Il avait pas de collier

Il était libre d’aller

Et de revenir pour bouffer

Il était même pas prisonnier

De ton amour insensé

 

Não vá chorar

Ele passeava na boa

Não tinha coleira

Era livre para ir

E voltar pra comer

Ele nem era prisioneiro

De seu amor insensato

 

Tu aurais quand même pas

Voulu qu’il vive comme un con

Sur le canapé

Loin des gouttières, des pigeons

C’était un aventurier

Tu aurais pas voulu qu’on l’attache

Il t’aurais miaulé: « Mort aux vaches! »

 

Você não ia querer

Que ele vivesse feito um idiota

No sofá

Longe das goteiras e dos pombos

Era um aventureiro

Você não ia querer que o amarrassem

Ele teria miado: “Morte aos fascistas!”

 

Le petit chat est mort

Il est tombé du toît

C’est comme ça

Il a glissé sur je sais pas quoi

Et Patatras

On l’enterrera demain je te jure

Dans un joli carton à chaussures

 

O gatinho morreu

Ele caiu do telhado

É assim

Ele escorregou não sei no que

E pimba

Amanhã vamos enterrá-lo, juro

Numa caixa bonita de sapatos

 

Le petit chat est mort

Et toi et moi on va couci-couça

A cause de quoi ? A cause que c’est

Chaque fois comme ça

Pourquoi c’est toujours les petits chats

Et jamais les hommes qui tombent des toits?

 

O gatinho morreu

E você e eu vamos mais ou menos

Por causa de que? Por causa que é

Sempre assim

Por que são sempre os gatinhos

E nunca os homens que caem do telhado?

 

C’était un vrai sac à puces

Encore plus libre qu’un chien

Pas le genre pour un su-sucre

A te lécher la main

Mais la liberté tu vois

C’est pas sans danger c’est pour ça

Qu’elle court pas les rues et les toîts

 

Era um verdadeiro saco de pulgas

Mais livre ainda do que um cão

Não era o tipo de lhe lamber as mãos

Por um pedaço de açúcar

Mas a liberdade, veja,

Não é sem perigo, é por isso

Que não se encontra fácil nas ruas, e nos telhados

 

C’était un vrai Titi

La terreur des petis oiseaux

La nuit il se faisait gris

Pour les croquer tout chauds

C’est un peu salaud

Mais tu as jamais mangé de moineau

C’est pas plus dégueu qu’un MacDo

 

Era um verdadeiro malandro

Terror dos passarinhos

A noite ele se tornava cinza

Para comê-los quentinhos

É um pouco sacana

Mas você nunca comeu um pardal

Não é pior que um MacDo

 

Le petit chat est mort

Il est tombé du toit

C’est comme ça

Il a glissé sur je sais pas quoi

Et Patatras

On ira demain dans un jardin

L’enterrer au pied d’un arbre en bois

 

O gatinho morreu

Ele caiu do telhado

É assim

Ele escorregou não sei no que

E pimba

Amanhã iremos num jardim

Enterrá-lo ao pé de uma árvore de madeira

 

Le petit chat est mort

Et toi et moi on va

Couci-couça

A cause de quoi ? A cause qu’on se demande bien pourquoi

Tu as jamais un pape sur les toîts

Être trop près du ciel peut être qu’ils aiment pas

 

O gatinho morreu

E você e eu vamos

Mais ou menos

Por causa de que? Por causa que a gente se pergunta por que

Você nunca acha um papa nos telhados

Ficar perto demais do céu, talvez eles não gostem

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Catherine Henry é francesa de nascimento e de cultura. Ela é professora colaboradora do Método Francês Fluente. Além de dar assistência ao Professor Jérôme Guinet, Catherine escreve os conteúdos do site procurando trazer assuntos variados e interessantes que podem servir de complemento para quem está estudando francês.

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